O Nome D'Angieri

A riqueza de combinações, a variedade quase ilimitada de nomes possíveis foi acolhida de bom grado pelos Romanos e o sistema fundado sobre um nome único ainda sobreviveu alguns séculos.

Entrou em crise quando apesar do costume de adotarem poucos nomes: nomes germânicos e nomes de santos foram favorecidos em razão de outros da moda ou caráter grandiosos. Os homônimos ficaram cada vez mais freqüentes. Os nomes passaram a cumprir mal a sua função de identificarem os indivíduos. Pronto, surge agora um sistema novo, que gradativamente veio sendo adotado: nome + sobrenome.

O apelativo ligado a o nome começa a ser passado de pai para filho. Este fenômeno, se iniciou por volta do século IX, e chega ao seu uso definitivo no século XVI: nesta época, em toda a Europa, este apelativo, que surgiu para distinguir apenas o indivíduo, surge agora como nome de família.

O sobrenome conquista importância cada vez maior. Uma contribuição definitiva foi a instituição dos registros civis ou anagráficos do Concílio de Trento; e depois da Revolução Francesa, ao final do Estado, o sobrenome sobrepõe-se ao nome.

Todos estes atributos que se solidificaram deram origem aos sobrenomes, foram muito diversificados. Muitas vezes se trata de um segundo nome unido ao primeiro: Domenico Pantaleo. Numerosos são os sobrenomes patronímicos, nascidos da tradição muito comum ainda nos dias de hoje de usar o nome do pai ou de um indivíduo importante da família para distinguir filhos e parentes: Giovanni di Pietro.

Outro tipo é aquele que distingue a região de origem ou a nação de origem (Petrus Catalanus; Petrus de Alvernia), a cidade ou vilarejo (Georgius de Bonomia; Marcus de Tradate); o ou ainda uma particularidade geográfica (Mattheus de Rivo).

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