Os Navios a Vapor

Com exceção do La Bourgogne - perdido em 1898 após colidir com um cargueiro britânico ao largo do Cabo Sable -, o grupo permaneceu fielmente a serviço da CGT até 1912, ano em que foi cedido o La Champagne (afretado temporariamente) para a Sud Atlantique.

Em 1868, a linha foi estendida até Buenos Aires e a SGTM conheceu um período de forte expansão: em 1871 já contava com 17 navios ligando a França meridional à Argélia, Egito, Senegal, Brasil, Uruguai e Argentina. Desse ano de 1871 até o fim do século XIX, outros 11 navios de passageiros foram empregados pela SGTM na Rota de Ouro e Prata e, em 1896, para fazer face ao incremento do tráfego sul-americano, foi encomendado ao Estaleiro Forges (em La Seyne) um novo navio, o maior da companhia até então. Seu nome, France, uma homenagem ao país da bandeira do armador e a um dos navios pioneiros, o La France (retirado de serviço e afundado em 1895, após 24 anos de bons serviços).

Poitou

Navio Poitou

O vapor francês “Poitou” em 1891 trouxe Antonio Nalio com 27 anos, sua esposa Teresa Lovisari 26 anos e seu filho Ferrucio aos dois anos. Antonio Nalio foi o bisavô de Flavia Flaminio Nalio, casada com Alessandro D’Angieri, autor dessas crônicas. Data de desembarque: 18 de julho de 1891.

O vapor POITOU. Esse navio de 1.926 toneladas pertenceu também à companhia francesa SGTM Lines – Sociètè Generale du Transports Maritimes e tinha 99 metros de comprimento e 10,6 metros de largura. Ele tinha apenas uma chaminé, dois mastros de vela e era construído em ferro com apenas uma hélice propulsora. Dois motores invertidos davam a ele a velocidade de 10 nós. Foi construído pelos estaleiros Malcolmson Brothers em Waterford na Irlanda.

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