Os Navios a Vapor

Na manhã de 14 de novembro o vapor entrava a meia força na Baía do Rio de janeiro. Os brasileiros não pensaram duas vezes. Canhoneiras armadas vindas do forte de Santa Cruz obrigaram o Navio Matteo Bruzzo a parar com ordem expressa de retroceder e de abandonarem as águas brasileiras imediatamente. No dia seguinte o capitão pede provimentos de água, carvão e comida as autoridades brasileiras, as quais lhes disseram que se houvesse qualquer tentativa de desembarque seriam recebidos a bala de canhão. A discussão se prolongou por alguns dias quando finalmente os navios de guerra brasileiros se aproximaram e obrigaram o navio a partir. Foi uma viagem de volta interminável, 19 mortos até que finalmente o “navio de São Lazzaro” chegou a Pianosa, onde esvaziaram a penitenciária para receber as pessoas em quarentena. Era já 20 de dezembro. Os sobreviventes finalmente foram liberados somente em 27 de janeiro. Três meses depois de sua partida do porto de Genova.

Vicenzo Florio

Vicenzo Florio

O vapor “Vincenzo Florio”, em 1886, trouxe Vincenzo Velardo, 42 anos, sua esposa Giovanna Abondante, 40 anos, com seus filhos Alessio, sete anos, Carolina, nossa avó e matriarca aos dois anos de idade e seu irmão mais novo Carmine, um ano. Data de desembarque: 19 de setembro de 1886.

Vincenzo Florio foi o primeiro navio a vapor construído na Itália para fazer a rota Genova - Nova York em 1880. O “vela-vapor” Vincenzo Florio ficou registrado na história por uma de suas viagens em 1894 onde ocorreram 20 mortes dentre os 1321 emigrantes. VINCENZO FLORIO 1880 era um vapor de 2.840 toneladas, 352,1 pés de comprimento e 38,1 pés de altura, uma chaminé, três mastros, casco de ferro, uma hélice e atingia a velocidade de 12 nós.

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