Os Navios a Vapor

Matteo Bruzzo

O vapor “Matteo Bruzzo” em 1890 trouxe Costantino D’Angieri 42 anos, sua esposa Catterina Mazzetti 37 anos e seus filhos Attílio, nosso patriarca com sete anos de idade, e seus irmãos Emma cinco anos, Dina quatro anos, Pietro dois anos e Annita com meses de vida. Data de desembarque: 7 de junho de 1890.

Este vapor possui uma das mais famosas histórias da navegação italiana. Considerada uma embarcação afortunada, pois já havia escapado de inúmeros naufrágios, tem uma de suas viagens registrada pelo Ministério do Interior italiano: “com uma multidão de 1200 emigrantes a bordo, na sua maioria italiana, zarpou do porto de Genova com destino a Montevidéu em setembro de 1894, época que explodiu uma epidemia de cólera na Itália”. Sabia-se que a “República do Prata”, ou seja, a Argentina e o Uruguai já haviam declarado seus portos fechados para navios vindos de regiões infectadas, mesmo assim o navio partiu, pois se esperava que fossem liberados depois de uma quarentena. Assim com esta esperança sem fundamentos partiram, uma esperança que se mostrou assassina.

Matteo Bruzzo

Quatro foram os mortos na viagem sem suspeita de cólera, o vapor entrou na Bacia do Prata a 28 de outubro: O Governo local notificou ao capitão o fechamento dos portos e oficialmente lhes ordenou que abandonassem aquelas águas. Enquanto continuavam as negociações com o governo uruguaio para que admitissem os passageiros em um regime de quarentena, a epidemia surgiu a bordo. A 7 de novembro, três vítimas, dia 8 mais duas, mais um dia 9, outra dia 10. O capitão foi obrigado a declarara as autoridades a presença da doença e forram obrigados a levantar ancora e partir com destino ao Rio de Janeiro.

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